domingo, 28 de dezembro de 2008

Um balanço de 2008...

O ano não foi uma maravilha, mas também não foi um pesadelo, eu acho até que aprendi muitas coisas com todos os acontecimentos, tantos com os bons quanto com os ruins, pois tudo na vida é um aprendizado, não é mesmo?

Uma pena que eu não pedalei muito, mas tive momentos agradáveis (e alguns nem tão agradáveis assim) em cima de uma bicicleta.

No feriado de carnaval eu fui para São Francisco Xavier com mais 12 amigos para pedalarmos lá. Infelizmente um dia antes da viagem eu peguei uma virose e eu mal consegui aproveitar o feriado, mas naquele final de semana também conheci pessoas bacanas e me diverti muito, além de visitar novamente a cidade mineira de Monte Verde depois de quase 10 anos. Foi bom!

Pedalei com uma enorme galera para comemorar o Dia Internacional da Mulher com o CAB, pedalando pelas ruas de São Paulo.

Pedalei em Nazaré Paulista pela milésima vez...hehehe... já pedalei tanto nesta trilha que eu já perdi as contas. E neste dia tinha muita lama, o que tornou o passeio ainda mais divertido.

Fiz a Estrada da Manutenção pela 4ª vez. E eu acho que já deu o que tinha que dar, mas como uns amigos meus nunca tinham descido para Santos através dela, valeu pela cia e pela alegria deles em fazer o caminho.

Pedalei em Atibaia e acabei levando um tombo numa descida que me deixou toda ralada e roxa, mas foi divertido também.

Pedalei em Mairiporã com meus amigos.

Fiz São Paulo-Jundiaí-São Paulo com meus amigos, e foi pedal mais doido do ano, pois na volta para São Paulo o vento estava tão contra que a bike na descida não ultrapassava os 10 km/h....ui...e chegamos em São Paulo mais de 10 horas da noite, ou seja, pedalamos uma parte na Bandeirantes no escuro... uia! Mas foram os 114 km mais divertidos do ano.

Pedalei algumas vezes com o pessoal do Olavo Bikers.

Pedalei outras vezes pela cidade com alguns amigos.

E também pedalei pela cidade sozinha...

Com o CAB eu pedalei em Miracatu, Carlos Botelho, Orla Norte, e encerramos o ano com o Pedal de Natal.

Uma pena que eu não contei quantos quilômetros eu rodei durante o ano todo, só para ter uma idéia...hehehe, mas quem sabe em 2009 eu faça isso?

Aliás, em 2009 eu quero pedalar muito mais, seja em trilhas, na cidade, em estrada, não importa, eu quero aproveitar muito mais o que eu aproveitei em 2008.

Eu desejo a todos um 2009 cheio de pedaladas para todos nós!

FELIZ 2009!




domingo, 21 de dezembro de 2008

Feliz Natal


A gente tem que parar de ficar apenas desejando coisas boas às pessoas somente durante o Natal. Natal é apenas a celebração da vida, do nascimento de Cristo e um pequeno período de reflexão, mas todos nós temos que desejar o bem de todos (e de nós mesmos) todos os dias do ano, durante a vida inteira.

O mundo precisa de amor e não agüenta mais tanta gente estressada, mal humorada, mal amada... por isso faça tudo sempre com amor e de melhor maneira que você pode fazer!
E acima de tudo: ACREDITE QUE AS COISAS SEMPRE DARÃO CERTO.

E apesar de eu estar apenas dizendo agora na época do Natal, eu desejo a todos um Natal repleto de paz e harmonia, que você possa pensar no que fez de errado durante o ano de 2008 e que perceba o quanto evoluiu através dos seus erros e dos problemas, pois as pessoas só crescem com o sofrimento, o que é uma pena... e faça da sua vida hoje, muito melhor do que foi ontem! Sempre!

Agradeça a Deus por tudo o que você tem e usufra daquilo que tem, e não do que não tem.
Seja feliz a sua maneira, mas nunca deixe de olhar para o próximo e respeitá-lo.

UM FELIZ NATAL!













quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Os princípios do treinamento.

por Cláudio Quintanilha Siqueira



Quando buscamos melhorar a nossa qualidade de vida, a performance esportiva ou adquirir um melhor condicionamento físico aderimos a prática de atividades físicas. No entanto, alguns preceitos devem ser observados para que tiremos o máximo proveito dos exercícios sem, contudo, corrermos o risco de causar danos à saúde ou desperdiçar o nosso tempo em atividades que não trarão os benefícios desejados. No treinamento desportivo devem ser observados alguns princípios para que os estímulos sejam aplicados de forma correta, evitando a desmotivação e/ou danos físicos.


O professor Estélio Dantas (1998) destaca seis princípios do treinamento desportivo, os quais serão abordados individualmente, no entanto “a excelência só será atingida se houver a inter-relação perfeita entre todos estes saberes e respectivas aplicações...” (LUSSAC, 2008): O Princípio da Individualidade Biológica, O Princípio da Adaptação, O Princípio da Sobrecarga, O Princípio da Continuidade, O Princípio da Interdependência Volume-Intensidade e o Princípio da Especificidade (DANTAS, 1998).


Princípio da Individualidade Biológica
Cada um de nós é um ser único. Cada qual tem suas necessidades, suas limitações e potencialidades. Possuímos estruturas psicomotoras, afetivas e cognitivas individualizadas. Cada ser humano é a soma do seu genótipo – características genéticas recebidas, como por exemplo, a estatura, composição corporal, aptidões intelectuais, cor dos olhos etc – com o fenótipo – elementos adicionados ao indivíduo desde o nascimento, como habilidades esportivas, consumo máximo de oxigênio, nível intelectual etc. Segundo Dantas (1998) “os potenciais são determinados geneticamente, e que as capacidades ou habilidades expressas são decorrentes do fenótipo”.


Evidentemente as respostas advindas do treinamento serão diferentes para cada indivíduo, pois, se cada ser humano é único, ele necessita de treinamento personalizado visando a um melhor rendimento físico e desportivo.

Chiesa (2004) citando Hollmann & Hettinger (1983) destaca que “...o treinamento físico não melhora a capacidade de desempenho além daquele limite preestabelecido pelo genótipo”.

Princípio da Adaptação
A capacidade de adaptação é uma das características dos seres vivos. Sem essa capacidade muitas espécies não conseguiriam sobreviver e evoluir, inclusive os seres humanos. Para Tubino (1984) citado por Lussac (2008) o princípio da adaptação está intimamente ligado ao fenômeno do stress. Quando o organismo é estimulado aparecem mecanismos de compensação para responder a um aumento das necessidades fisiológicas para retornar ao equilíbrio homeostático que, de acordo com Dantas (1998), é o “estado de equilíbrio instável mantido entre os sistemas constitutivos do organismo vivo” e que pode ser rompido por fatores internos ou externos como: calor, frio, esforço físico, traumatismo etc. O mesmo autor diz que sempre que a homeostase é perturbada o organismo dispara um mecanismo de compensação para tentar restabelecer o equilíbrio, ou seja, para toda ação corresponde uma reação.

O stress ou Síndrome de Adaptação Geral (SAG) apresenta três fases (DANTAS, 1998):

1- Excitação: provoca uma reação de alarme no organismo. É a resposta inicial a um estímulo o qual não está adaptado.
2- Resistência: provoca adaptações ao estímulo aplicado.
3- Exaustão: nesta fase o organismo não responde mais positivamente aos estímulos, havendo uma queda do rendimento e o risco de lesões.
Lussac (2008) acredita que em termos de treinamento o critério adaptação pode ser estendido a vários outros fatores além do treinamento fisiológico propriamente dito e cita como exemplo as capacidades de adaptações emocionais e ambientais, entre outras.

O stress no treinamento é necessário, pois somente ele irá tirar o organismo de uma situação de equilíbrio, obrigando-o a reagir de maneira positiva para que haja melhorias no desempenho esportivo.


Princípio da Sobrecarga
“Imediatamente após a aplicação de uma carga de trabalho, há uma recuperação do organismo, visando restabelecer a homeostase”. (DANTAS, 1998).


Como foi dito anteriormente, quando a homeostase é perturbada o organismo reage, originando um mecanismo de compensação para tentar restabelecer o equilíbrio. Então, após a aplicação de uma sobrecarga, o organismo se prepara para receber uma sobrecarga semelhante ou maior futuramente. A aplicação de um novo estímulo (stress) deverá ser sempre maior do que o anterior para que o fenômeno da supercompensação – ou assimilação compensatória -seja aproveitada ao máximo a fim de aumentarmos o nosso nível de capacidade física. Mas, para que o organismo esteja em condições de receber um novo estímulo é necessário que haja um período de recuperação adequado, sem o qual não haverá a evolução desejável na capacidade física. O tempo necessário á recuperação, segundo Dantas (1998) é proporcional ao tipo e a intensidade da carga aplicada. Períodos muito curtos de descanso pode ocasionar o overtraining, produzindo uma queda do rendimento ou até mesmo lesões. Períodos muito longos de inatividade também ocasionam uma perda de rendimento, proporcional ao tempo de inatividade. Por isso é importante respeitarmos os limites do nosso corpo e observar as suas reações. Dores, cansaço excessivo, desânimo, sono etc podem ser sinais de que algo não está correndo conforme deveria.


O professor, o treinador ou o indivíduo auto-treinado deve ter sempre bom senso quanto à sobrecarga imposta ao corpo e respeitar as necessidades e limites do treinamento.


Princípio da Continuidade
Como o nome já sugere, para mantermos o nosso estado de treinamento devemos dar continuidade ao mesmo ao longo do tempo para que o organismo se adapte progressivamente.


Lussac (2008) concorda com Tubino (1984) quando este diz que “a condição atlética só pode ser conseguida após alguns anos seguidos de treinamento e, existe uma influência bastante significativa das preparações anteriores em qualquer esquema de treinamento”. Segundo o autor, para Tubino (1984) estas duas premissas explicam o chamado Princípio da Continuidade.


Como regra geral podemos dizer que “quanto mais longo o período de treinamento mais longo será o período de destreino” (Zatsiorsky, 1999, citado por Chiesa, 2004). E ainda que “toda aquisição que se ganha lentamente e em um tempo prolongado mantém-se com mais facilidade e perde-se com mais lentidão do que as aquisições conseguidas rapidamente e em um tempo curto”. (Barbanti, 1986, citado por Chiesa, 2004).


A continuidade do treinamento permite que se mantenham as importantes aquisições atléticas obtidas. “Em geral um atleta que tem um alto desempenho, com certeza teve uma continuidade ao longo de sua preparação, treinamento e também do aprendizado do esporte praticado” (LUSSAC, 2008).


Ainda segundo o autor “a continuidade é importante inclusive no treinamento amador e no lazer, e não somente no aspecto fisiológico, mas também, como por exemplo, no aspecto psicológico”.


Princípio da Interdependência Volume-Intensidade
Devemos entender “volume” como a quantidade de treinamento, caracterizada, segundo Chiesa (2004) “por toda mudança ou modificação relacionada ao número de repetições, número de exercícios, número de treinos diários e semanais”, expressando a quantidade total de carga de trabalho (quilômetros, número de repetições etc). O volume de treinamento tem lugar de destaque em alguns esportes de resistência como, por exemplo: maratona, triatlon, ciclismo etc.


A intensidade se caracteriza pelo tipo de carga aplicada (quilogramas, velocidade) e é reconhecida como a qualidade do treinamento. É inerente aos esportes de força (explosão muscular) e velocidade como, por exemplo: 100 m rasos, salto em altura, levantamento de peso etc.


Existe uma relação ótima entre o volume e a intensidade do treinamento. No entanto, nem sempre estas variáveis estão claramente visíveis e somente “um bom treinador consegue enxergar com maior clareza a relação de interdependência entre volume e intensidade de um treinamento...”. (LUSSAC, 2008).


Segundo Tubino (1984), citado por Lussac (2008): “Na maioria das vezes, o aumento dos estímulos de uma dessas duas variáveis é acompanhada da diminuição da abordagem em treinamento da outra”. Em outras palavras: quando se aumenta o volume diminui-se a intensidade e vice-versa.


Princípio da Especificidade
A aplicação de um estímulo de treinamento provoca sobre o organismo uma resposta específica relacionada diretamente à forma de exercício utilizado. Treinamento de força provoca adaptações sobre os mecanismos neuro-musculares, específicos das fibras musculares que foram solicitadas nos treinos. Contrariamente, os exercícios de resistência provocam adaptações musculares sobre as mitocôndrias e capilares para elevar a capacidade de gerar energia aeróbia. (CHIESA, 2004).


O treinamento deve ser realizado o mais próximo possível da realidade do esporte praticado. Assim, o ciclista, por exemplo, deve destinar a maior parte do seu treinamento realizando e aperfeiçoando a pedalada, o nadador deve nadar, o corredor correr etc. Todos os esportes devem fazer o mesmo, treinando os gestos e as técnicas próprias do esporte.


Parece óbvio que assim seja, mas, mesmo nas atividades com as mesmas características de movimento e sistema energético utilizados obtêm-se respostas diferentes. Segundo Zatsiorski (1999), citado por Chiesa (2004) “A transferência dos ganhos de treinamento pode diferir significativamente, mesmo em exercícios muito similares”.


Dantas (1998) define o princípio da especificidade como “aquele que impõe, como ponto essencial, que o treinamento deve ser montado sobre os requisitos específicos da performance desportiva, em termos de qualidade física interveniente, sistema energético preponderante, segmento corporal e coordenações psicomotoras utilizadas”.


Claro que o princípio da especificidade não exclui treinamentos complementares como por exemplo a musculação para nadadores, ciclistas, corredores etc. Atividades recreativas podem ser introduzidas ao treinamento nos períodos de recuperação, por exemplo, mas, “principalmente na fase próxima à competição - diz Dantas (1998) - o treinamento deve ser estritamente específico”.


Finalizando, esperamos que este artículo possa orientar aqueles que pretendem iniciar ou aprimorar os seus treinamentos, visando sempre a uma otimização da qualidade de vida através da manutenção da saúde e do bem estar físico e social.


Como o presente trabalho não tem como objetivo ser um manual de treinamento, mas apenas oferecer uma referência para nortear as ações do(a) praticante de atividades físicas, sejam atletas ou não atletas; sugerimos que um profissional de educação física seja sempre consultado para que possa orientá-lo(a) quanto às atividades que melhor se enquadram nas suas necessidades e anseios.


Um abraço e bons treinos.


REFERÊNCIAS
CHIESA, Luiz Carlos. Princípios do treinamento desportivo e da musculação. Revista virtual EFArtigos – Natal/RN – vol. 1, n° 22, 2004. Disponível em http://efartigos.atspace.org/fitness/artigo22.html. Data: 05/12/2008.


DANTAS, Estélio M. A prática da preparação física. Rio de Janeiro: Shape, 5ª ed., 1998.


LUSSAC, Ricardo Martins Porto. Os princípios do treinamento esportivo: conceitos, definições, possíveis aplicações e um possível novo olhar. Revista Digital – Buenos Aires – Ano 13, n° 121, 2008. Disponível em http://www.efdeportes.com/efd121/os-principios-do-treinamento-esportivo-conceitos-definicoes.htm. Data: 05/12/2008.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Itens de segurança.


Eu conheço alguns ciclistas que acha horroroso pedalar usando o capacete e as luvas, mas eu vou tentar expor aqui por que esses itens são tão importantes quando se está pedalando.

Apenas não se esqueça que não há apenas o capacete e as luvas, há também o farol, o pisca, os ósculos, a buzina e até a vestimenta. Enfim, vamos ao que interessa.

O capacete.
Eu conheço gente que se não estivesse usando o capacete teria tido conseqüências graves em uma pequena queda, imagine numa queda de grandes proporções? O capacete não é apenas um acessório para te deixar mais bonito ou mais feio, ele é um item de extrema importância, apesar de ele não ser tão seguro assim, mas é necessário. Eu mesma já levei uma queda pequena e que se eu não estivesse usando o capacete, com certeza teria machucado a cabeça e teria conseqüências por causa disso. Uma batida na cabeça faz com o seu cérebro mexa de forma intensa, e ainda pode causar danos ao cérebro afetando alguma parte do seu corpo, como a visão, por exemplo. Se não gosta dos modelos de capacetes para ciclistas que existem por aí, use outro tipo, mas use.

As luvas.
Quando você cai qual é a primeira parte do seu corpo que você coloca no chão? A mão! E as luvas vão te proteger de ralados e arranhões, ela não te protege contra fraturas, mas vai deixar de te dar um problemão caso você venha a cair e ralar as mãos porque você estava sem luvas. Lembre-se de que a mão é um membro o qual você mexe muito e lida com água (afinal, você não lava as mãos antes de se alimentar?) o que dificulta a cicatrização de machucados. Por isso tantos tatuadores não gostam de tatuar as mãos, pois isso deixa a tatuagem mal cicatrizada e ainda pode deixar o desenho todo detonado. E claro, você usa suas mãos praticamente para tudo, portanto, use luvas, elas são para o seu bem estar pessoal, fora que ainda dá maior estabilidade ao segurar o guidão e evita a transpiração nas mãos, o que é o meu caso.

Os demais itens citados no texto de hoje são coisas tão óbvias quanto o capacete e as luvas que nem vale a pena serem citados... ops... brincadeirinha, vale a pena sim!

Piscas: você não quer ser visto pelos motoristas e pedestres? Se não, então não use, mas corra o risco de ser atropelado ou de atropelar alguém.

Farol: serve da mesma forma que o pisca, afinal, se um motoqueiro usa o farol aceso durante o dia para ser visto pelos demais motoristas, por que uma bicicleta não o usaria? Hum...

Óculos: sejam eles de sol ou não, eles podem ajudar a te proteger de pedrinhas que podem bater no seu olho durante a pedalada, de insetos e até do vento, pois essas coisas podem danificar a sua visão, e te trazer inúmeros problemas. Já li relatos de pessoas que tiveram que fazer cirurgia nos olhos porque estavam pedalando sem os óculos e um inseto bateu no olho cortando a retina. Cuidado! Não é um item de beleza, e sim de prevenção.

Buzina: ah... para quem mora em São Paulo como eu, buzina é um item extremamente necessário, pois o que mais tem aqui são pessoas distraídas, e a buzina não só serve para chamar a atenção que você está passando, mas para também chamar a atenção de pessoas que vão atravessar a rua e não olha para os dois lados. Uma vez eu estava saindo de casa num domingo de manhã, ou seja, mal tinha carro na rua, quando avistei a uns metros de distância de mim, uma mulher que ia atravessar a rua, mas simplesmente parou fora da calçada e ficou olhando para o céu na rua, sei lá procurando o que, e eu continuei pedalando normalmente, mas devagar, porque eu sabia que alguma coisa iria acontecer, e não é que quando me aproximei dela e ela simplesmente resolveu terminar de atravessar a rua? Por um triz ela não é atropelada e eu caio da bike. Eu não usei a buzina na hora, mas gritei: “A senhora deveria estar na calçada, já pensou se fosse um carro?”. Eu já passei por outra situação semelhante, mas parei a bike e esperei o cara atravessar a rua, e isso por que em ambas as situações, os dois não estavam atravessando a rua na faixa de pedestres. Não abuse da buzine, apenas use quando necessário.

Espelho retrovisor: eu cheguei a usar, mas toda hora eu virava a cabeça para ver se vinha algum carro que eu resolvi tirar da bike. Tem quem goste de usá-lo, para mim acaba se tornando um acessório a mais na minha bicicleta, então já que eu não uso, fico muito atenta quando pedalo e sempre olho para trás para ver se vem carro e se eu posso fazer algum tipo de manobra que não vai me prejudicar ou prejudicar outra pessoa.

Roupas: aí vai de cada um. Nem sempre eu uso aquelas roupas de ciclistas para pedalar, uso mais quando eu realmente vou fazer um pedal longo ou em trilha, pois é mais fácil de manusear o corpo. Quando eu ia de bicicleta no meu antigo emprego eu apenas usava uma calça justa e uma camiseta comum clara, para poder ser vista por outros motoristas e pessoas, pois com a calça justa eu não corria o risco da barra se enroscar na coroa e eu correr o risco de sofrer uma queda e ter consequencias piores... hehehe, mas sempre pedalo de tênis. Uma vez eu tava usando um tênis com uma sola meio escorregadia e quando fui atravessar a rua o pé escapou do pedal, eu perdi o equilíbrio e eu quase fui atropelada, por isso imagine o que pode acontecer quando você pedala de chinelo. Hoje eu uso tênis com sola de borracha e com pedal com firma-pé, eu acho mais seguro assim, e você? E durante à noite, pedale com roupas claras ou com cores chamativas, assim fica mais fácil para motoristas e pedestres te avistarem ao longe.

É isso!

Ciclista respeite-se, afinal a vida é sua...

Abraços.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Vamos a la playa oh oh oh...

Fazer o pedal na orla note ontem com o CAB foi uma coisa muito prazerosa. Claro que eu sou suspeita em fazer este comentário, afinal, pedalar é a coisa mais prazerosa do mundo para mim, mas comento sobre o pedal de ontem, pois além de eu estar pedalando, eu passei por praias, as quais eu nunca pedalei, tive companhias maravilhosas, e além, claro, eu tive a infra-estrutura do CAB, que sempre está excelente!

Quando eu cheguei ao ponto de encontro um pouco antes das 7 horas da manhã, o pessoal do CAB já estava colocando as bikes no ônibus, e faltavam bem poucas. Com a ajuda de algumas pessoas, nós saímos do local lá pelas 7h10.

No caminho para Santos, paramos no Frango Assado para tomarmos um café, afinal de contas, todo mundo ali acordou muito cedo e já estávamos morrendo de fome. Foi aí pudemos conversar uns com os outros e nos conhecermos melhor.

A descida pela Anchieta foi tranqüila e chegamos a Santos lá pelas 8h30, e começamos a pedalar lá pelas 9h. O sol já estava tinindo, portanto, nos enchemos de protetor solar... ui!

Começamos o pedal pela Ponte Pênsil, que, aliás, é linda. Uma pena que não paramos para tirar fotos, e como eu não consigo fazer duas coisas ao mesmo tempo... hehehe, não quis pegar a minha câmera enquanto eu pedalava para fotografar o local, mas que é linda, é.

Rumamos para Santos, e pedalamos por toda ciclovia. E apesar da cidade ter estrutura para ciclistas, muito moradores ou turistas ficaram admirados em ver tantos ciclistas pedalando em fila indiana pela cidade. A gente ainda teve a honra de admirar, apenas um pouquinho, o campeonato de triatlo que estava rolando por lá. Nossa, era difícil saber em quê prestar atenção: na corrida ou nas bikes, pois era cada bike, uma mais linda que outra.


Paramos para pegar a balsa até Guarujá e outros ciclistas locais se juntaram a nós. Praticamente a bolsa ficou reservada somente para nós, pois ao olhar a volta, só tinha bicicletas... hehehe.

Chegamos à praia de Pitangueiras no Guarujá e tivemos que pedalar pela rua, pois lá não tem ciclovia, mas pedalamos em fila indiana e tudo ocorreu bem, apesar da cidade estar cheia de gente e de carros. Já na Enseada, pedalamos na ciclovia, e foi bem bacana. E tomamos rumo à estrada até Bertioga, que seria aproximadamente uns 21 km.

Esta estrada me lembrou muito o final do trajeto que eu fiz em Graciosa, também com o CAB. Estrada tranqüila, com poucos carros, sem acostamento, com bastante árvores e bananeiras, o que algumas vezes, ajudava a tampar o sol, que estava super quente. Tão quente que algumas subidinhas simples eu sofri um pouco.

No meio do caminho paramos num bar onde tinha uma bica d’água, e ai foi a diversão de todos. Eu não quis entrar na água, mas me reabastecei com um refrigerante bem gelado, pois eu estava com muita sede, e aproveitei para tirar algumas fotos. Faltava menos de 10 km para o final.


Quando chegamos à balsa para entrarmos em Bertioga todos já estavam bem cansados e com muita fome. No meu odômetro estava marcando 47,7 km rodados embaixo de muito sol.

Como prometido, o CAB deu um gatorade para cada pedalante, e eu nunca tomei um troço desses com tanta avidez, a sede era tanta que eu teria tomado uns 10 gatorades... hehehe.

Como cada um podia escolher o local para almoçar, eu e mais 3 amigos fomos para um restaurante bem bacana, e comemos super bem. O prato dava para duas pessoas ou mais, e pedimos dois pratos, e ainda acabou sobrando comida... hehehehe.

Às 16h voltamos ao CABusão e demos rumo a volta à São Paulo. Muitos desmaiaram e permaneceram boa parte da viagem de volta dormindo, e outros ficaram conversando ou vendo vídeo na TV do CAB.

Chegamos em Sampa lá pelas 18h. Não sei por que, mas para tirar as bikes é tão rápido... hehehe, que em questão de minutos muitos já tinham ido embora...hehehe.

Eu dei carona para um amigo, e depois fui direto para minha casa tomar um banho e dormir, pois eu tinha acordado às 5h da matina, eu tava exausta, mas super feliz com um dever... ops, pedal cumprido.

Abraços a todos.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Ciclista na contramão.


Talvez muitos não saibam, ou apenas ignoram os fatos, mas um ciclista, seja ele profissional, ou aquele que faz entregas ou aquele que pedala de vez em quando, JAMAIS DEVE PEDALAR NA CONTRAMÃO.

Mas por que não?

Bom, como eu disse, muitos não sabem ou ignoram o fato que uma bicicleta é considerada um veículo, portanto, deve-se respeitar as leis de trânsito pedalando na mão correta junto com os motoqueiros, carros, ônibus e caminhões.

Não pense você que pedalando na contramão você tem uma visão melhor dos carros. Pode até ser, mas um motorista NUNCA está esperando que alguém venha pela contramão, e o risco de um atropelamento é enorme.

Fora ainda que o reflexo do ciclista e do motorista fica reduzido drasticamente, pois um motorista quando avista uma bicicleta ao longe não tem noção se o ciclista está indo ou voltando, e só vai notar isso quando se aproxima do “pedalante”, ou seja, mais um risco enorme de atropelamento. E a culpa vai caindo em do motorista, e não do ciclista, não é mesmo?

Apesar de também ser incorreto pedalar na calçada, eu recomendo que se for inevitável entrar na contramão, que se utilize a calçada, a fim de evitar atropelamentos e acidentes, desde que respeite o pedestre, ou seja, ou pedale devagar, ou saia da bike e empurre-a. Assim todos ficam seguros, não é mesmo?

Ciclista respeite as leis de trânsito, ela pode salvar a sua vida, e ainda ajuda fazer os outros motoristas nos respeitarem.

É isso ai!