Hoje eu fiz o meu primeiro pedal e não podia deixar de ser na Ciclofaixa de São Paulo.
Saí às 7 horas como de costume, e reparei que mesmo sendo domingo, havia muitos carros circulando pelas ruas, e por pouco eu não vou para o céu.
Como assim? O_o
Quando eu cheguei ao semáforo da Av. Cidade Jardim que dá acesso ao Parque do Povo, o “bandeirinha”, que cuida do local, me avisou que eu deveria parar de pedalar, como eles sempre fazem nos semáforos das ruas que passa a ciclofaixa, e parei, afinal, o semáforo estava aberto para os carros passarem e não para mim. Quando o semáforo fechou para os carros, eu estava me preparando para cruzar a avenida quando o “bandeirinha” me avisou para não prosseguir. Gente! Um carro, daqueles grandes, simplesmente ignorou o sinal vermelho e passou a milhão. Já pensou se eu atravessasse a avenida naquele momento? Provavelmente eu não estaria mais aqui, porque o carro deveria estar a mais de 100km/h.
Bom, pelo menos eu vi o rapaz da CET pegar o bloquinho para multá-lo, mas será que deu tempo de anotar a placa?
Será que o babaca do motorista achou que a bandeira da Ciclofaixa fosse a bandeira da Fórmula 1?
Depois de atravessar a avenida, eu parei a bike e agradeci a Deus.
Quando será que vamos ter motoristas que respeitem as leis de trânsito mesmo nos finais de semana?
E não tivesse ninguém ali para avisar os ciclistas?
E se fosse um pedestre?
Muito triste.
Boas pedaladas!
domingo, 29 de janeiro de 2012
Salva pelo congo, ou melhor, pela bandeira.
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Tânia Carmonario
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
se ele venceu um câncer, você vencerá tudo e todos.
Eu estou nuns dias meios tristes. Fazia algum tempo que eu não me sentião tão pra baixo, e aí meu amigo Thiago me enviou este vídeo para levantar o meu astral.
Compartilho com vocês, porque quem sabe vocês também estejam precisando levantar os astral. Sem contar que se tratandando de Lance Armostrong, tudo é alto astral, não é mesmo?
Boas pedaladas!
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Tânia Carmonario
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terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Nove meses depois...
Não, eu não estou grávida, e nem está pra nascer nenhum bebê. É que hoje faz 9 meses que eu caí de bicicleta.
Pois é! Nove meses! E como o tempo passa e como tantas coisas aconteceram desde então.
Quando a gente sofre uma agressão como esta, pensa que no futuro vai ser complicado, difícil ou triste, mas na verdade, nada como um dia após o outro. Parece clichê, mas é bem assim que funciona. Nove meses se passaram e me sinto como se nada tivesse acontecido. Eu posso fazer tudo o que fazia antes, apenas com uma limitação para dobrar ou esticar o braço, que ficou, acredito eu, em apenas 90% da capacidade normal de qualquer braço saudável.
Sim, ainda sinto dor, mas nada comparado com a dor do dia da queda. Talvez seja aquela dor de mudança de tempo, ou por falta de movimento do braço, tipo, quando fica esticado por muito tempo, ao dobrá-lo, dói e o inverso também ocorre. Mas de resto, a minha vida está normal, e antes dos 9 meses, eu já estava pedalando novamente.
Ainda estou com a placa e os parafusos em meu braço, e em março devo saber se vou tirá-los ou não, ou se posso ficar mais um tempo com eles, porque só incomoda mesmo quando dou aquela cotovelada em algum lugar... aiiiiiiiiiiiiiiiii.... aí dói para cara*****.
Enfim, o importante é não desistir e nem se entregar, porque o nosso corpo se encarrega de consertar as coisas, claro que não fica perfeito como antes, mas dá para ter uma vida normal...
Nem lembro que tenho cicatrizes, e muito menos eu dou bola pra elas...
E vamos pedalar porque é isso que interessa.
Boas pedaladas!
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Tânia Carmonario
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Ajude essa relação
Eu nem preciso dizer muito sobre este assunto, pois já o comentei aqui dias atrás. Não sou a favor somente dos ciclistas, mas também de idosos, cadeirantes, deficiente físicos e visuais. O metrô de São Paulo precisa rever seus conceitos...
Enquanto isso, vejam este vídeo, e nos ajudem a melhorar a relação entre metrô e ciclistas:
Boas pedaladas!
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Tânia Carmonario
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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Bikesinfônica
Boas pedaladas!
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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Regras de conduta nas calçadas?
Às vezes eu fico pensando se não seria uma boa ideia ter regras de conduta ao caminhar pelas calçadas. Tem gente que anda de qualquer jeito não olhando nem para onde está indo, menos ainda para quem está perto dela.
Eu trabalho a 10 minutos da minha casa, portanto, eu vou caminhando, porque ir de bicicleta, seria até ridículo...hehehehe, e vira e mexe, eu encontro os seguintes tipos de pedestres:
1) aquele que caminha achando que está na praia, sem noção de tempo e velocidade; eles caminham tão devagar que até uma tartaruga venceria uma competição com eles.
2) pedestres que andam em fila, mas um do lado do outro, não deixando espaço para mais ninguém, acham que a calçada é só deles, e ponto final.
3) o apressadinho ou a apressadinha, anda tão rápido, que se houver um buraco na calçada, ele ou ela tropeça e levanta numa rapidez de dar inveja ao The Flash. Andam em zigue-zague e até esbarram em algumas pessoas, mas não pedem desculpas, é como se tivessem num labirinto e querem encontrar a saída o quanto antes, ou melhor, antes de todo o resto que também caminha pela calçada.
4) o distraído, também na sua versão feminina, a distraída; pensam tanto na vida que esquecem que tem que olhar para os dois lados antes de atravessar a rua, ou esbarram em todos a sua volta, nem se dão conta que estão caminhando na calçada correndo o risco de até serem assaltados.
5) os high-tec, os piores, não sabem se caminham ou se falam no celular, se digitam mensagens, etc; eles vivem em outro mundo, não no meu. Ah... e quando falam ao celular, eles não falam, gritam, e você ainda tem que prestar atenção à conversa deles por obrigação.
6) os funkeiros, os piores dos piores, caminham ouvindo funk achando que todo mundo que passam por eles gostam do que eles ouvem. GZUIS... chuta que é macumba!
Sem contar que em dia de chuva você ainda pode correr o risco de ter seu olho atingido pelos guarda-chuvas que circulam com esses pedestres, que aliás, é uma competição de quem acerta mais quem, que dá pena.
Não, eu acho que regras de conduta não irão dar certo, se eles não respeitam nem as faixas de pedestres que estão ali paradinhas só para eles, até parece que vão respeitar as outras pessoas que também utilizam a calçada, seria capaz até de sair briga:
- Pô meu, você não avisou que iria virar a direita. Você se esbarrou em mim, car********.
- Cara, vai se f*********
- Vai você!
saca uma arma, e... preciso contar o resto?
Apenas seria conveniente as pessoas prestarem mais atenção umas às outras, afinal, nas calçadas existem idosos, cadeirantes, deficientes, pessoas com perna ou braço quebrado, etc.
Respeito é bom, e nós gostamos.
Boas caminhadas!
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Tânia Carmonario
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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Atenção motoristas: a novas regras no trânsito já estão valendo!
Faixa de pedestre é feita para pedestre, e todo mundo sabe disso, mas só agora, depois de tanta gente morta, é que a lei se faz valer, com aplicação de multa e tudo que temos direito.
Mas fica o recado para os pedestres: atravesse sempre na faixa, porque se acontecer algo com você fora da faixa de pedestre o culpado será você, e não o motorista, portanto, essas regras se aplicam aos pedestres também.
Não abusem, a faixa é para te proteger sob as leis que estão aí.
E boas caminhadas!
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Tânia Carmonario
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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Mais uma música com o tema: bicicleta
Bandas como Queen, e cantores como Toquinho já compuseram música com o tema bicicleta para todos nós saborearmos o amor que temos pelas magrelas, e agora é a vez do David Aguilar.
A música é cantada em espanhol, mas mesmo que você não entenda nada de espanhol, vale a pena ver pelo vídeo, que é lindo.
Hoje também tem texto meu no Biocicleta.
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Tânia Carmonario
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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Eu faço aquilo que eu sei fazer
A vida é muito engraçada. Ontem escrevi sobre pessoas que fazem as coisas porque observam outras pessoas fazendo ou porque ouviu dizer em algum lugar que tal coisa se faz assim ou assado e, não é que ontem mesmo vi uma cena bem típica do “não faz o que eu falo, mas faça o que eu faço”?
Eu moro num bairro que é bem movimentado, e ainda perto do centro do bairro, ou seja, com muitos bancos, escolas, padarias, comércio em geral, então por aqui o trânsito é bem carregado, e até perigoso.
Bem na esquina da minha rua tem um cruzamento, um tanto quanto esquisito, mas nada mal feito, só que bem na esquina tem um semáforo, ou seja, faixa de pedestre.
Eu estava subindo a minha rua quando eu vi dois ciclistas. Um deles estava todo equipado, usando capacete e luvas, o outro estava sem capacete e sem luvas.
O que estava todo equipado parou no semáforo da esquina bem antes da faixa, já o outro, simplesmente ignorou o semáforo no vermelho, faixa de pedestres, carros e pessoas circulando, e simplesmente seguiu em frente.
Uma pena que essas coisas acontecem exatamente quando eu estou sem uma câmera na mão. Nhá.
O ciclista que ultrapassou o semáforo vermelho, ainda foi pra cima da outra faixa de pedestres para atravessar o cruzamento, usando-a mesmo com pessoas ali fazendo a mesma coisa que ele. Triste.
Não estou sendo preconceituosa só porque o cara não estava equipado, mas no mínimo fico chateada porque eu, e outros tantos ciclistas que existem por aí, fazemos um trabalho de conscientização do uso da bicicleta no trânsito, e do nada, vem um cara como esse e estraga tudo!
Infelizmente, muitos ciclistas como citado acima, não lêem o que acontece no mundo por simplesmente não ter acesso a revistas, jornais e internet, afinal isso custa dinheiro, e quem mal tem uma bike para se locomover, não está interessado em gastar o dindin de cada dia para saber como funcionam as coisas, elas pegam a bike e pronto.
Outra questão é a ignorância mesmo, falta de vontade. Fazem o que sabem, e ainda acham que fazem tudo certo, até, infelizmente sofrer um acidente ou morrer atropelado.
Esportista ou não, se você pedala, tem que obedecer aos semáforos e a faixa de pedestres, ok?
Boas pedaladas.
Eu moro num bairro que é bem movimentado, e ainda perto do centro do bairro, ou seja, com muitos bancos, escolas, padarias, comércio em geral, então por aqui o trânsito é bem carregado, e até perigoso.
Bem na esquina da minha rua tem um cruzamento, um tanto quanto esquisito, mas nada mal feito, só que bem na esquina tem um semáforo, ou seja, faixa de pedestre.
Eu estava subindo a minha rua quando eu vi dois ciclistas. Um deles estava todo equipado, usando capacete e luvas, o outro estava sem capacete e sem luvas.
O que estava todo equipado parou no semáforo da esquina bem antes da faixa, já o outro, simplesmente ignorou o semáforo no vermelho, faixa de pedestres, carros e pessoas circulando, e simplesmente seguiu em frente.
Uma pena que essas coisas acontecem exatamente quando eu estou sem uma câmera na mão. Nhá.
O ciclista que ultrapassou o semáforo vermelho, ainda foi pra cima da outra faixa de pedestres para atravessar o cruzamento, usando-a mesmo com pessoas ali fazendo a mesma coisa que ele. Triste.
Não estou sendo preconceituosa só porque o cara não estava equipado, mas no mínimo fico chateada porque eu, e outros tantos ciclistas que existem por aí, fazemos um trabalho de conscientização do uso da bicicleta no trânsito, e do nada, vem um cara como esse e estraga tudo!
Infelizmente, muitos ciclistas como citado acima, não lêem o que acontece no mundo por simplesmente não ter acesso a revistas, jornais e internet, afinal isso custa dinheiro, e quem mal tem uma bike para se locomover, não está interessado em gastar o dindin de cada dia para saber como funcionam as coisas, elas pegam a bike e pronto.
Outra questão é a ignorância mesmo, falta de vontade. Fazem o que sabem, e ainda acham que fazem tudo certo, até, infelizmente sofrer um acidente ou morrer atropelado.
Esportista ou não, se você pedala, tem que obedecer aos semáforos e a faixa de pedestres, ok?
Boas pedaladas.
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Pedalando no trânsito
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Colocando os acentos e vírgulas em seus devidos lugares.
Não, não estou falando de língua portuguesa, mas sim que eu quero esclarecer que eu não sou nenhuma cicloativista que carrega uma bandeira em punho como se fosse do MST e exigir os meus (nossos) direitos como ciclista(s), muito pelo contrário, eu sou alguém que pedala, que ama o ciclismo e quer o bem de outras pessoas que também pedalam ou que estão pensando em se aventurar no mundo das bicicletas.
Na verdade, eu até tiro o chapéu para esses cicloativistas, pois eles têm algo que eu realmente não tenho: paciência para lidar com os políticos e as burocracias deste país.
Eu sou desbocada, e eu não iria aguentar 15 minutos com essa galera da CET, Secretaria de Transportes e o raio que o parta. Então prefiro fazer o que eu gosto: pedalar.
Como sempre vi muitos pedalantes fazendo coisa errada, resolvi escrever textos aqui para ajudá-los. Escrevo sobre leis de trânsito, segurança do trânsito, uso do equipamento de segurança, e também sobre algumas aventuras minhas em cima de duas rodas.
O que eu não gosto é de baderna, e infelizmente, algumas vezes eu vejo isso nas Bicicletadas que rolam por aí. Claro que isso nem sempre acontece, mas quando acontece, me tira do sério.
Eu que pedalo já fico irritada, imagine um motorista, que está cansado de um dia duro de trabalho e não vê a hora de chegar em casa e descansar, se depara com um bando de ciclistas gritando, buzinando, invadindo 2 ou 3 pistas na rua, e atrapalhando todo o trânsito? A gente nunca sabe se irá aparecer outro louco a fim de atropelar os ciclistas, como fez o louco de Porto Alegre ano passado.
Lembro-me que eu estava voltando pra casa, enfrentando um ônibus lotado e saindo da tão movimentada Avenida Paulista, quando nos deparamos com uma manifestação de pessoas contra o aumento das passagens de ônibus. Eu fiquei P da vida, porque perdemos ali uns 15 minutos ou mais só para esperar eles passarem. Esse trânsito aqui é tão caótico, pra quê complicar ainda mais?
Quem não é ciclista e vê uma cena dessas, de ciclistas gritando, buzinando e sei lá mais o que, vai achar que todo ciclista é baderneiro, que pedala na calçada, que não respeita pedestres, etc e que vai ser sempre assim. E se um motorista não te respeitar depois disso, não reclame.
E quem é ciclista de primeira viagem, vai achar que isso é normal e irá fazer essas coisas em qualquer lugar da cidade, e ai de você chamar a atenção dele, é bem capaz de ele te mandar para aquele lugar.
Nada se resolve na base da pancadaria, muitas coisas que conseguimos em São Paulo ou em outras cidades foram na base da conversa.
Veja, fizeram tanto alarde para o aumento do preço da passagem de ônibus, que não deu em nada. Chegaram até a destruir a estação do Anhamgabaú. Patrimônio nosso e que mantemos com o pagamento de nossos impostos.
Sou a favor de fazer passeata pra mostrar que nós existimos como ciclistas, que respeitamos as leis de trânsito, que respeitamos pedestres, que não pedalamos na calçada, que não ficamos gritando e buzinando, e que não invadimos 2 ou 3 pistas para mostrar o nosso poder.
Poder se conquista, não se impõe.
Infelizmente neste país, as pessoas nunca se informam das coisas, elas sabem pelo o que as pessoas dizem: “ah, eu vi uma vez....”. Esse tal de “diz que me diz” que estraga todo um trabalho feito por anos ou décadas. Ou, as pessoas, aprendem na base da observação, mas não sabem se é certo ou errado. Talvez a gente entenda agora por que as pessoas jogam bituca de cigarro pela janela do carro, afinal, outras pessoas também fazem o mesmo, não é? Eu até mudaria o ditado: “Não faça o que eu falo, mas faça o que eu faço!”. Triste, mas é a nossa realidade.
Ah... sim, claro! Somos o país da impunidade e do “jeitinho brasileiro” e está tudo bem, não vai acontecer nada mesmo?
Eu sempre faço a coisa certa, mesmo quando estou sozinha: pedalo na mesma mão que os carros, não uso a calçada (somente em casos de emergência, quando você quer fugir de um carro desgovernado ou de algum buraco/obstáculo), paro na faixa, espero o pedestre atravessar, e por aí vai.
Se cada um fizer a sua parte, aos poucos conseguiremos conquistar o nosso espaço e sermos mais respeitados.
E agradeço aos cicloativistas que enfrentam reuniões, discussões, etc com esses políticos do nosso país. Para eles, eu dou todo o respeito que seja necessário. Se não fossem por eles, não teríamos ciclovia do Rio Pinheiros, ciclorrotas, ciclofaixas e afins. Minha, e nossa, eterna gratidão.
Esclarecendo: eu não sou contra a Bicicletada, eu sou contra a maneira em que ela é feita, com bagunça, etc tudo aquilo que eu já escrevi aqui. Acho que podemos nos divertir muito pedalando, e exigir os nossos direitos, sem precisar fazer baderna.
Talvez o pessoal da Bicicletada não curta o meu texto e talvez nem concorde comigo, mas pode rever seus conceitos e, quem sabe, ter mais adeptos? ;-)
Boas pedaladas!
Na verdade, eu até tiro o chapéu para esses cicloativistas, pois eles têm algo que eu realmente não tenho: paciência para lidar com os políticos e as burocracias deste país.
Eu sou desbocada, e eu não iria aguentar 15 minutos com essa galera da CET, Secretaria de Transportes e o raio que o parta. Então prefiro fazer o que eu gosto: pedalar.
Como sempre vi muitos pedalantes fazendo coisa errada, resolvi escrever textos aqui para ajudá-los. Escrevo sobre leis de trânsito, segurança do trânsito, uso do equipamento de segurança, e também sobre algumas aventuras minhas em cima de duas rodas.
O que eu não gosto é de baderna, e infelizmente, algumas vezes eu vejo isso nas Bicicletadas que rolam por aí. Claro que isso nem sempre acontece, mas quando acontece, me tira do sério.
Eu que pedalo já fico irritada, imagine um motorista, que está cansado de um dia duro de trabalho e não vê a hora de chegar em casa e descansar, se depara com um bando de ciclistas gritando, buzinando, invadindo 2 ou 3 pistas na rua, e atrapalhando todo o trânsito? A gente nunca sabe se irá aparecer outro louco a fim de atropelar os ciclistas, como fez o louco de Porto Alegre ano passado.
Lembro-me que eu estava voltando pra casa, enfrentando um ônibus lotado e saindo da tão movimentada Avenida Paulista, quando nos deparamos com uma manifestação de pessoas contra o aumento das passagens de ônibus. Eu fiquei P da vida, porque perdemos ali uns 15 minutos ou mais só para esperar eles passarem. Esse trânsito aqui é tão caótico, pra quê complicar ainda mais?
Quem não é ciclista e vê uma cena dessas, de ciclistas gritando, buzinando e sei lá mais o que, vai achar que todo ciclista é baderneiro, que pedala na calçada, que não respeita pedestres, etc e que vai ser sempre assim. E se um motorista não te respeitar depois disso, não reclame.
E quem é ciclista de primeira viagem, vai achar que isso é normal e irá fazer essas coisas em qualquer lugar da cidade, e ai de você chamar a atenção dele, é bem capaz de ele te mandar para aquele lugar.
Nada se resolve na base da pancadaria, muitas coisas que conseguimos em São Paulo ou em outras cidades foram na base da conversa.
Veja, fizeram tanto alarde para o aumento do preço da passagem de ônibus, que não deu em nada. Chegaram até a destruir a estação do Anhamgabaú. Patrimônio nosso e que mantemos com o pagamento de nossos impostos.
Sou a favor de fazer passeata pra mostrar que nós existimos como ciclistas, que respeitamos as leis de trânsito, que respeitamos pedestres, que não pedalamos na calçada, que não ficamos gritando e buzinando, e que não invadimos 2 ou 3 pistas para mostrar o nosso poder.
Poder se conquista, não se impõe.
Infelizmente neste país, as pessoas nunca se informam das coisas, elas sabem pelo o que as pessoas dizem: “ah, eu vi uma vez....”. Esse tal de “diz que me diz” que estraga todo um trabalho feito por anos ou décadas. Ou, as pessoas, aprendem na base da observação, mas não sabem se é certo ou errado. Talvez a gente entenda agora por que as pessoas jogam bituca de cigarro pela janela do carro, afinal, outras pessoas também fazem o mesmo, não é? Eu até mudaria o ditado: “Não faça o que eu falo, mas faça o que eu faço!”. Triste, mas é a nossa realidade.
Ah... sim, claro! Somos o país da impunidade e do “jeitinho brasileiro” e está tudo bem, não vai acontecer nada mesmo?
Eu sempre faço a coisa certa, mesmo quando estou sozinha: pedalo na mesma mão que os carros, não uso a calçada (somente em casos de emergência, quando você quer fugir de um carro desgovernado ou de algum buraco/obstáculo), paro na faixa, espero o pedestre atravessar, e por aí vai.
Se cada um fizer a sua parte, aos poucos conseguiremos conquistar o nosso espaço e sermos mais respeitados.
E agradeço aos cicloativistas que enfrentam reuniões, discussões, etc com esses políticos do nosso país. Para eles, eu dou todo o respeito que seja necessário. Se não fossem por eles, não teríamos ciclovia do Rio Pinheiros, ciclorrotas, ciclofaixas e afins. Minha, e nossa, eterna gratidão.
Esclarecendo: eu não sou contra a Bicicletada, eu sou contra a maneira em que ela é feita, com bagunça, etc tudo aquilo que eu já escrevi aqui. Acho que podemos nos divertir muito pedalando, e exigir os nossos direitos, sem precisar fazer baderna.
Talvez o pessoal da Bicicletada não curta o meu texto e talvez nem concorde comigo, mas pode rever seus conceitos e, quem sabe, ter mais adeptos? ;-)
Eu apenas vou continuar escrevendo o que gosto, sem me intrometer neste assunto de cicloativismo, isso não é minha praia.
Boas pedaladas!
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terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Escada e bike, uma dupla que nem sempre dá certo.
Sábado passado eu levei a minha mãe e minha irmã para conhecer o Museu da Língua Portuguesa, e uma coisa que sempre me chamou a atenção é o excesso de escadas no metrô com um público cada vez mais idoso.
Para entrar na estação Butantã você já encara uma escadaria enorme, e mesmo que seja só para descer, uma pessoa idosa tem lá suas limitações e dificuldades, dirá então um ciclista que tem que carregar uma bike, com cerca de 20 kg nas costas, correndo risco de tropeçar, cair, quebrar alguma parte do corpo, ou ainda, ter problemas de coluna.
Em alguns elevadores do metrô mal cabe uma cadeira de rodas, pior ainda, uma bicicleta e mais o dono dela.
Ao sairmos da estação Luz, nos deparamos com uma escadaria gigantesca, e claro, para poupar a minha mãe, que além de ter 65 anos, ainda tem problemas nas pernas devido a um acidente ocorrido há mais de 20 anos, fomos utilizar o elevador. Mal coube eu, minha mãe, minha irmã e o rapaz da segurança. E na hora de sair, já havia três pessoas esperando pelo elevador, sendo uma delas, uma criança num carrinho de bebê. Pensei: "será que vai caber todo mundo?"
Não sei se isso é cultural, mas quando as pessoas se deparam com uma rampa, já logo pensam que ela é feita para cadeirantes.. sim, são para isso, mas não somente para isso, eu acho até que idosos ou pessoas com problemas físicos, devem usar essas rampas, afinal de contas, é a saúde delas que está em risco.
O que eu penso é: que em lugar de escadas, deveriam colocar rampas, assim todos podem circular, sair e entrar do metrô em segurança, e também ser utilizadas por ciclistas, desde que os ciclistas desmonte da bicicleta e empurre-a.
Ninguém pensa que uma criança também pode usar a bike no metrô? Não é porque são mais jovens que têm condições de carregar uma bike nas costas, não é mesmo?
Depois de ler este texto no Vá de Bike, eu também resolvi me manifestar, mesmo que eu nunca tenha utilizado minha bike em metrô até hoje, mas por questões de segurança que envolvem todos os usuários do metrô: idosos, cadeirantes, deficidentes, crianças em carrinhos de bebê e ciclistas.
Acessem o link da ouvidoria do metrô e contribua exigindo deles mais recursos em prol da saúde e do respeito por todos nós.
Lembre-se: todos nós vamos envelhecer um dia... pense nisto!
Boas pedaladas.
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Tânia Carmonario
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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
será que acabou a parceria?
Meu amigo, Alexandre Destro, surfista, lutador de jiu-jitsu e ciclista nas horas vagas, me contou que está havendo uma briga entre a Estapar e Porto Seguros, e por essa razão, eles tiraram o bicicletário que havia no conjunto nacional.
Fotos tiradas pelo Alexandre Destro |
Agora leiam e vejam a foto do bicicletário aqui nesta reportagem sobre o acordo entre as duas empresas.
Viram a diferença?
Como não achei nada a respeito na internet, se alguém souber mais detalhes sobre o que está acontecendo, por favor, contem-nos. Não vamos deixar que isso aconteça.
Boas pedaladas!
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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Como pedalar no trânsito?: acidentes cometidos por motoristas (4)
Os ciclistas, por costume ou por lei, pedalam à direta muito rente à guia. Isso significa que nas ruas onde automóveis e outros veículos estão paralelamente estacionados, e os ciclistas geralmente passam muito perto desses veículos. Entretanto, uma porta pode, de repente, ser aberta e você, ciclista, pode dar de cara com ela, a porta, e cair no chão correndo o risco de ser atropelado pelo veículo que está vindo atrás de você ou machucar-se violentamente.
Evite pedalar muito próximo aos carros estacionados, pois você nunca saberá quando uma porta se abrirá ou quando um veículo sairá do local em que está parado. Caso seja inevitável, pedale devagar e mantenha a sua atenção mais que redobrada, para que você tenha um reflexo rápido e agir com muita antecedência.
Jamais coloque a sua vida em risco, ok?
Boas pedaladas!
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Tânia Carmonario
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Pedalando no trânsito
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Se você vai surfar, não esqueça de ir de bike.
Eu adoro essas invenções que envolvem bicicleta, e agora é com os surfistas.
Um tempo atrás eu fui para Santos com uma excursão com alunos do 7º ano com o meu antigo emprego, e no final do dia, eu vi vários(as) surfistas pedalando e segurando a prancha na mão. Tem que ter agilidade, porque pedalar e segurar uma prancha - que não deve ser nada leve - ao mesmo tempo, não deve ser nada fácil, só pra quem leva mesmo jeito pra coisa.
Mas não é que eu achei fotos com suportes para sua prancha na sua bike?
Vejam que legal!
e detalhe, você ainda pode comprar aqui.
E eu ainda achei esse modelo, mais moderno:
Só não sei onde comprá-las...(risos)
Surf, praia, sol...e bike! Teria coisa melhor?
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Tânia Carmonario
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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Como pedalar no trânsito?: ralando-se a fim de evitar um acidente pior
O título do post de hoje parece meio estranho, mas às vezes é necessário "ralar-se" ao pedalar, a ter que sofrer um acidente mais sério.
Vejamos porquê:
Você está pedalando entre os carros estacionados e os que estão em movimento, e de repente você vê um buraco no chão ou qualquer outra coisa que o faça desviar-se rapidamente, aí você bate seu cotovelo no espelho retrovisor de um dos carros parados, e pensa "ufa, escapei de uma!", e continua sentindo seu cotovelo doer um pouco.
De duas uma: ou você escolhe ralar/bater seu cotovelo em dos carros estacionados, ou você vai de encontro com o carro que está em movimento logo atrás ou do lado de você.
O motorista não espera que você faça um desvio brusco e pode colidir-se com você, e muito menos você terá tempo de avisar o motorista, com uma de suas mãos, que irá fazer a manobra, e aí, querido, pode acontecer o pior, não é?
Se precisar, pare a bike e espere uma brecha para continuar pedalando, ou se puder/conseguir ir para calçada, mas cuidado para não cair da bike ou atropelar um pedestre.
Lembre-se que a calçada não é lugar para pedalar, ok?
Boas pedaladas!
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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Por que amamos pedalar?
Muitas pessoas conversam comigo e dizem que eu sou doida de pedalar, de viajar de bike até Santos ou Jundiaí, de enfrentar trilhas embaixo de um sol forte ou de simplesmente ficar rodando por aí para fazer em 2 horas, 50km... e eu só posso responder uma coisa: eu me sinto totalmente feliz em cima de uma bike e superando todos os meus limites.
E este vídeo resume bem o porquê amamos tanto pedalar.
Eu tenho certeza que você irá concordar, mesmo você, que não pedala.
Boas pedaladas!
Postado por
Tânia Carmonario
às
08:56
1 comentários
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