Não, eu não estou grávida, e nem está pra nascer nenhum bebê. É que hoje faz 9 meses que eu caí de bicicleta.
Pois é! Nove meses! E como o tempo passa e como tantas coisas aconteceram desde então.
Quando a gente sofre uma agressão como esta, pensa que no futuro vai ser complicado, difícil ou triste, mas na verdade, nada como um dia após o outro. Parece clichê, mas é bem assim que funciona. Nove meses se passaram e me sinto como se nada tivesse acontecido. Eu posso fazer tudo o que fazia antes, apenas com uma limitação para dobrar ou esticar o braço, que ficou, acredito eu, em apenas 90% da capacidade normal de qualquer braço saudável.
Sim, ainda sinto dor, mas nada comparado com a dor do dia da queda. Talvez seja aquela dor de mudança de tempo, ou por falta de movimento do braço, tipo, quando fica esticado por muito tempo, ao dobrá-lo, dói e o inverso também ocorre. Mas de resto, a minha vida está normal, e antes dos 9 meses, eu já estava pedalando novamente.
Ainda estou com a placa e os parafusos em meu braço, e em março devo saber se vou tirá-los ou não, ou se posso ficar mais um tempo com eles, porque só incomoda mesmo quando dou aquela cotovelada em algum lugar... aiiiiiiiiiiiiiiiii.... aí dói para cara*****.
Enfim, o importante é não desistir e nem se entregar, porque o nosso corpo se encarrega de consertar as coisas, claro que não fica perfeito como antes, mas dá para ter uma vida normal...
Nem lembro que tenho cicatrizes, e muito menos eu dou bola pra elas...
E vamos pedalar porque é isso que interessa.
Boas pedaladas!
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