12 de novembro (Zinco a Dr. Pedrinho)
Na quarta acordamos cedinho e a Magda fez um café-da-manhã bem reforçado para nossa jornada. Estávamos ainda no Zinco, dois do café, quando o Jubis e Seu Carlos foram usar o telefone na pousada, mas eles não conseguiram chegar até lá, por causa da chuva que caiu a noite toda cobriu toda a ponte que levava até a pousada.
Seu Carlos então nos levou até à entrada da fazenda para ver como se aquela região estava toda alagada, pois ficava bem abaixo de onde estávamos, mas graças a Deus estava tudo tranqüilo, então voltamos para buscar nossas coisas, e saímos da fazenda embaixo de chuva forte, vento e muito frio. Não queríamos ficar mais um dia no Zinco porque ficamos preocupados da chuva continuar e ficarmos ilhados na pousada.
Percorremos 8km quando um motoqueiro nos parou dizendo que estava tudo alagado, com mais de um metro de altura na baixada e que não iria dar para passarmos. Até disse para voltarmos ao Zinco passar mais um dia por lá. Mas nós quatro resolvemos então continuar o caminho, até mais por curiosidade e saber como estava a região.
Chegamos então ao ponto alagado, o Jubis foi verificar a pé a altura e se dava pra passarmos com as bikes, não havia corredeira, estava como se fosse um lago e ela batia na altura do joelho, então resolvemos carregar as bikes, para não molhar os alforjes e conseqüentemente nossas roupas. Depois desse passamos por mais alguns trechos de alagamento, mas dava para irmos pedalando bem devagar.
Quando chegamos na metade do caminho dois descendentes de alemães com sobrenomes “Wolter” ou “Valter” (acho que é isso.....rsss) falaram que a ponte de acesso estava interditada pois havia desaparecido dentro do ria, ficamos muitos preocupados com a notícia, mas eles nos ensinaram uma caminho alternativo, foram muito bacanas mesmo, e ficamos muito agradecidos.
Daí pra frente até chegarmos
escrito por Ana Paula.
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