Dizem que quem foi picado pelo bichinho da bike jamais deixa de pedalar. “Bichinho da bike”? Isso mesmo! É como se fosse um pernilongo, ou melhor, o mosquito da dengue, afinal depois que você experimenta a sensação de um pedal você quer continuar a pedalar cada vez mais. Mas veja bem, é um mosquito do bem, afinal ele só vai te trazer benefícios, e não uma doença que pode te matar. A bike não mata, o que mata é a imprudência de alguns motoristas! Mas isso é outra história.
Eu me lembro muito bem quando fiz a minha primeira trilha. Eu sofri tanto, mas o resultado foi tão aconchegante que eu resolvi continuar e estou pedalando até hoje.
Eu sempre digo, quando eu pedalo, que eu me sinto como uma criança que acabou de ganhar um brinquedo novo, mas detalhe: o brinquedo é sempre o mesmo. É uma felicidade tão grande, tão imensa que eu não tenho palavras para descrevê-la. Só quem pedala sabe o que eu quero dizer.
Por exemplo, eu odeio dias quentes e ensolarados, mas quando eu pedalo, sentir o sol sobre minha pele é o que menos importa, eu quero é mais pedalar, sentir o vento na cara, curtir a paisagem, ver as pessoas, superar meus limites, e chegar em casa com um sorriso na cara de ponta à ponta. É como tomar um comprimido para depressão. Você esquece completamente seus problemas e vê sua vida de uma forma tão simples, tão boa... que pedalar faz parte de sua vida, como beber água e se alimentar.
Mesmo que você pedale alguns metros para comprar pão naquela padaria de esquina, na volta você vai se sentir outra pessoa.
Quantas doenças seriam evitadas se todos usassem a bicicleta para ir e voltar do trabalho. Quantos leitos ficariam vazios se todos usassem a magrela no seu dia-a-dia. Acho que muitas pessoas não pensam que praticar uma atividade física traz tantos benefícios e evita tantos transtornos - você já precisou usar os serviços de um hospital público?
Experimente essa ideia. Experimente essa sensação de liberdade. Tenho certeza que você irá me dar razão.
Boas pedaladas!
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