domingo, 22 de fevereiro de 2009

Circuito Vale Europeu: finalmente o fim!


14 de novembro (Alto Cedro a Palmeiras)

Acordamos bem dispostos, com um dia de muito sol, depois de tanta chuva nos dias anteriores e tanto estrago em toda região!

Raulino tentava ser sempre muito atencioso, depois de tomarmos um belo café-da-manhã, ele nos levou de barco para o outro lado do lago, com seu barquinho, com isso economizamos uns 6km.

A estrada estava bem tranquila, sem muitos carros, paisagem exuberante, acho que foi um dos dias mais bonitos, em questão de paisagem e tempo firme. Todos estávamos maravilhados seguindo pela estrada e contornando a represa, que é magnífica! Sempre com as hortências enfeitando nossos caminhos, que coisa linda!!

Foi realmente um dos dias mais tranquilos, sem nenhum evento preocupante no que se refere a chuvas ou deslizamen-tos na estrada. O único pequeno imprevisto que tivemos foi uma bifurcação que estava um pouco diferente da planilha do evento. A estrada era muito tranquila e fazia tempo que não viamos um carro, mas graças a Deus, ao nos depa-rarmos com a bifurcação, não se passaram nem 5 minutos e logo surgiu um carro e informou o caminho certo a continuar ( mais um anjinho nos acompanhando e ajudando...rs).

Seguimos nossa viagem sem mais sustos....rs... Acho que foi um dos dias menos cansativos para pedalar, uma altimetria tranqüila, enfim, um dia que seguia perfeito....rs.

Quase chegando em Palmeiras, passamos por uma cachoeira, pequenina mas linda, encostadinha na estrada, só não entramos porque começou a chover bem forte, uma chuva de verão daquelas...rs.

Antes de chegarmos ao hotel, encontramos na estrada, já na cidade, uma senhora muito simpática, a D. Ercília. Ela estava encantada com a gente, ficava nos olhando admirada, com toda aquela bagagem, já encharcados...rs...foi muito prazeroso ficar ali papeando com ela, dava vontade de colocá-la no colo e levar pra casa pra cuidar, uma lindeza de “vovózinha”...rs. Até nos convidou para irmos tomar um cafezinho em sua casa, mas como estávamos molhadíssimos seguimos para a Pousada do Faustino. Aliás, só para fazer um comentário, é a pousada mais simples em que ficamos, e a que tem menos estrutura, mas isso não foi motivo para que fôssemos mal atendidos.

Chegamos então, penduramos todas as roupas que estavam encharcadas e logo abriu um lindo sol com direito a arco-íris e tudo, foi lindo...rs.

Tomamos nosso banhinho quente, descemos pra papar e logo estávamos na cama, para um belo e requisitado sono....rs. Foi um dia realmente bem proveitoso e especial!

15 de novembro (Palmeiras a Timbó)

Acordamos cedo, pois seria um dos dias mais longos e já observamos uma intensa neblina, mas logo que saímos do hotel, a neblina já havia se dissipado e o céu azul brilhava, um dia mágico, depois de tantos céus nublados....rs.

Sabíamos também de antemão que seria um dos dias mais difíceis, com uma subida de 1,5km e bem íngreme, e com aquele sol, já imaginávamos...rs....mas um sentimento imperava no coração de todos, era o ÚLTIMO dia, frio na barriga, uma saudade de tudo, mas tiramos isso de nossos pensamentos e não adiantava sofrer por antecedência né? rs

Palmeiras também é um lugar lindo, com arquitetura belíssima, os jardins então, nem se fala, tudo perfeito, como se fossem mesmo uma linda pintura, num quadro, como já havia comentado antes. Tem coisas que fotos não registram e que apenas nossos olhinhos vibrantes podem observar e nosso cérebro armazenar tudo aquilo.

O trajeto todo estava bem tranquilo, sem muitos carros, terra batida, perfeita para o pedal, aliás o circuito todo tem boas condições nas estradas, mesmo com as fortes chuvas!

E assim foi em quase todo o percurso, bem tranquilo e quase sem subidas, mas a 16km (+/-) começou nossa alegria, nunca descemos tanto...foi um descidona maravilhosa e veio como um presente, depois de tantas subidas em todo o percurso, valeu a pena, e descíamos muito rápido, alegres...rs. No final da descida paramos em um vilarejo, para descansar um pouco e sabíamos que logo logo teríamos a subida mais forte de todo o trajeto, só faltavam uns 10km.

As pessoas nos olhavam maravilhadas e curiosas, eu não sei se foi pelo fato de imaginarem que pegamos toda aquela chuva, ou pelo Julio estar ali pedalando com três moças, pois normalmente o número de homens é bem maior no grupo....rs.

E seguimos nosso caminho, aquele sol escaldante, a minha pressão cai muito nesse calor e meu rendimento também, então fui respeitando meu corpo. A Ive e a Betinha são de admirar e amigas porretas...rs...o Julio, sempre companheiro e cuidadoso. E quando menos esperávamos vimos a nossa subidona, e lá íamos nós...as meninas foram na frente e eu e o Julio logo atrás, e não teve jeito, logo nós quatro estávamos empurrando as bikes, a subida, além de ser íngreme, tem muitos cascalhos dificultando demais nossas pedaladas, mas tivemos uma boa ajuda da natureza....rs....em cada curva, há cada 300m (+/-), havia uma pequena cascata onde nos molhávamos, parávamos pra respirar e nos fortalecer....rs...que sacrifício...mas sempre estávamos com bom humor, apesar das carinhas cansadas... Mas no final da subida o sentimento de vitória era unânime, e sabíamos também que depois de poucos quilômetros, desceríamos mais um pouco ainda!! Que delícia!!! rs

E assim continuamos nosso pedal... mas a medida que nos aproximávamos do final do percurso, íamos diminuindo o ritmo, acho que inconscientemente todos queríamos que não acabasse logo...rs. E assim foi, fomos curtindo mais e mais, tiramos muitas fotos, descansamos em Benedito Novo e logo retornamos ao início do trajeto.

Chegamos em Timbó umas 17h, e primeiro de tudo fomos até o Restaurante Tapióka para pegar nossos certificados, que maravi-lhaaaaaaaaaa...rss.... Depois nos instalamos no Hotel e caímos na piscina gelada...rss...parecíamos crianças brincando, aliás nosso espírito estava muito alegre e realizado, foi um sentimento de muita sastifação. Dizem que temos momentos felizes na vida, e esse foi um dos mais especiais que pudemos compartilhar, e o melhor de tudo, estávamos entre verdadeiros amigos.

Posso dizer por nós quatro que foi uma das experiências mais marcantes que vivenciamos, pois tivemos de tudo um pouco, desafios, subidas fortes, leves e maneiras...rss...descidas maravilhosas, muitas risadas, muito aprendizado, muito companheirismo, conhecemos pessoas muito especiais, comida muito boa, natureza mais que bela, enfim, tivemos nossa primeira longa aventura PERFEITA, que nos marcará para o resto de nossas vidas e com certeza a repetiremos novamente!!

Texto escrito por Ana Paula.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Para rir um pouco...


Quando Sr. Holland era jovem ele jogava muito futebol, e sempre foi um homem magro e muito forte. Mas depois ele trabalhou num escritório por vários anos, isso fez com que ele fosse de carro para o trabalho durante esse período. Então quando estava com quarenta anos, ele estava gordo e fraco, e a cada ano que passava ficava mais gordo e cansado.

Num dia um dos amigos dele disse:

- Você gostaria de ficar magro, Fred?

- Claro que eu quero! – respondeu o Sr. Holland.

- Bem – disse seu amigo – Pare de ir ao escritório de carro, e arranje uma bicicleta.

O Sr. Holland não andava de bicicleta há anos. “É muito pesado para minha idade ter que andar de bicicleta novamente”, sua mulher lhe disse.

Mas não era tão pesado assim para o Sr. Holland. Ele geralmente ficava na sala de estar lendo o jornal todas as manhãs, mas ele comprou uma bicicleta e pedalava todos os dias em vez de ficar lendo o jornal. Ele esperava que isso poderia ajudá-lo a ficar magro, então ele se esforçava muito.

Ele encontrou algumas estradas, as quais não eram tão pequenas, mas que havia poucos carros, e lá era longe do barulho da cidade, o que era muito bom para ele. O barulho não era muito alto, mas alto suficiente para o Sr. Holland.

Então ele começou a ir para o escritório de bicicleta. As vezes todos os carros paravam no farol vermelho, e ele passava por eles sem ter que parar a bicicleta, afinal sua bicicleta é pequena e fina, o que facilitava transitar no meio dos carros. Então Sr. Holland se sentia muito bem.

Ontem, quando ele parou no farol vermelho, um outro homem que vinha com uma bicicleta parou atrás dele, olhou para o Sr. Holland e disse:

- A polícia também cassou sua licença para dirigir?

FIM

Tirada do livro "Stories for reading comprehension 2"
Traduzida e adapatada por mim mesma.

Beijos.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Mais Circuito Vale Europeu.

Devido a um pequeno problema de e-mail, acabei esquecendo de postar um dia sobre o Vale Circuito Europeu, então lá vai...

12 de novembro (Zinco a Dr. Pedrinho)

Na quarta acordamos cedinho e a Magda fez um café-da-manhã bem reforçado para nossa jornada. Estávamos ainda no Zinco, dois do café, quando o Jubis e Seu Carlos foram usar o telefone na pousada, mas eles não conseguiram chegar até lá, por causa da chuva que caiu a noite toda cobriu toda a ponte que levava até a pousada.

Seu Carlos então nos levou até à entrada da fazenda para ver como se aquela região estava toda alagada, pois ficava bem abaixo de onde estávamos, mas graças a Deus estava tudo tranqüilo, então voltamos para buscar nossas coisas, e saímos da fazenda embaixo de chuva forte, vento e muito frio. Não queríamos ficar mais um dia no Zinco porque ficamos preocupados da chuva continuar e ficarmos ilhados na pousada.

Percorremos 8km quando um motoqueiro nos parou dizendo que estava tudo alagado, com mais de um metro de altura na baixada e que não iria dar para passarmos. Até disse para voltarmos ao Zinco passar mais um dia por lá. Mas nós quatro resolvemos então continuar o caminho, até mais por curiosidade e saber como estava a região.

Chegamos então ao ponto alagado, o Jubis foi verificar a pé a altura e se dava pra passarmos com as bikes, não havia corredeira, estava como se fosse um lago e ela batia na altura do joelho, então resolvemos carregar as bikes, para não molhar os alforjes e conseqüentemente nossas roupas. Depois desse passamos por mais alguns trechos de alagamento, mas dava para irmos pedalando bem devagar.

Quando chegamos na metade do caminho dois descendentes de alemães com sobrenomes “Wolter” ou “Valter” (acho que é isso.....rsss) falaram que a ponte de acesso estava interditada pois havia desaparecido dentro do ria, ficamos muitos preocupados com a notícia, mas eles nos ensinaram uma caminho alternativo, foram muito bacanas mesmo, e ficamos muito agradecidos.

Daí pra frente até chegarmos em Dr. Pedrinho foi bem tranqüilo, ficamos na Pousada da D. Hilda, tomamos um belo banho quentinho e fomos jantar. A D. Hilda muito simpática também nos cedeu sua máquina de secar roupar, para secarmos meias, luvas e tudo mais que podíamos, pois estavam encharcadas. Subimos para nossos quartos e como o dia havia sido também muito agitado resolvemos dormir cedo para acordarmos bem dispostos no dia seguinte e oramos muito para que a chuva cessasse.



escrito por Ana Paula.