terça-feira, 29 de novembro de 2011

Faça suas animações com uma roda de bicicleta!

Vocês conhecem o Cyclotrope?

O Cyclotrope é um ciclo de 18 imagens, que são giradas a uma certa velocidade e filmadas por uma câmera criando assim uma ilusão de animação. Muito bacana!




Acessem o blog The Cyclotrope e vejam mais dessas animações.
Boas pedaladas!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

É a sua pedalada!

Este vídeo foi produzido para os pneus Hutchinson há 3 anos, mas veja o contraste da loucura e da tranquilidade de uma mesma cidade.

Ah... e para as milionárias que não podem pedalar de salto, vejam que a mulher está pedalando de meia calça, sapatinho, vestido, toda charmosa.

A única coisa que eu não gostei desse vídeo foi o fato de eles não estarem usando o capacete.

Divirtam-se!


Boas pedaladas!

domingo, 27 de novembro de 2011

Ciclovia do Rio Pinheiros, eu voltei!

Sete meses depois, finalmente eu volto a pedalar na ciclovia do Rio Pinheiros. Ah... que saudade!

Só que para eu chegar até ela levo cerca de 12km, pedalando da minha casa e, como meu braço ainda dói muito ao pedalar e também por estar fora dos pedais desde abril, eu só consegui pedalar 5km pela ciclovia, ou seja, 10km ao todo, pois foram 5 para ir e 5 para voltar, mas os 24km de ida e volta da minha casa... aff... estou só o pó da rabiola agora....hehehe. A ciclovia, por enquanto, tem 14km de extensão, e fazer apenas 5 foi, de certo modo, um pouco decepcionante para mim.

Mas eu sempre sou agraciada com visitas de capivaras, só que hoje eu acho que vi uma família inteira de capivaras: os avós, os pais e os filhos (risos)


Mas outra coisa em que eu me deparei nestes 5km foi uma ciclovia abandonada, precisando urgentemente de reforma.

Veja que o asfalto não está bem pintado mais.

Veja a "remenda" neste trecho, e olha que vi vários igual a esta.

Várias rachaduras em apenas 5km de pedaladas.

Isso eu tenho certeza que não foi um ciclista quem fez.
Outra coisa que eu até hoje não consigo entender é: por que temos que utilizar escadas para chegar até a ciclovia? Afinal, a ciclovia não foi criada para ciclistas? O.o

O melhor seria substituir essas escadas por rampas, porque temos pessoas com deficiência física que também pedalam, mas subir ou descer essas escadas é impossível para elas. Isso é mesmo de se lamentar, infelizmente.



Nem aqueles "caneletes" ajudam... só ajudam quem está com o corpo inteiro, entendem? Só servem para apoiar as rodas da bike e haja força para empurrar a bike. Ainda bem que neste ponto eu não tive problemas hoje, e mas quem tem apenas um braço? e quem não tem as pernas para pedalar? Como fazem?

Pelo menos temos pontos para descansar, beber água e usar o banheiro, e para isso existem paraciclos para nossas bikes.







Outro fator contra é que você tem que levar alguma coisa para comer durante o trajeto, pois não existem pontos de venda de nada, e 14km de pedal para quem sofre de hipoglicemia, diabetes ou pressão baixa é um sério problema.

De qualquer forma, a ciclovia do Rio Pinheiros ainda é a minha melhor opção de lugar para pedalar em São Paulo. Mesmo com todos esses problemas, eu adoro essa ciclovia. Recomendo!


Vejam mais fotos da ciclovia tiradas hoje aqui.

Só um aviso para aqueles que não sabem ler, vejam esta foto aqui:

Infelizmente eu sempre vejo os companheiros ciclistas pedalando aos arredores da estação para chegar até a escadaria que dá acesso à ciclovia. PQP... leiam a placa. Ou melhor, as placas, pois tem várias dessas avisando que ao chegar à estação Vila Olímpia  por favor, desmontem da bike e caminhem, há pedestres pelo caminho... pedestres: adultos, crianças, deficientes. Entendem? Porque nem preciso desenhar, né? dãããã

Boas pedaladas!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Relembrando os velhos bons tempos!

Eu achava que já tinha visto de tudo na internet, mas eu me deparo com esse lindo vídeo. Que saudades dessa época. Eu já andei de velotrol e eu adorava! (risos)



Cycle of Love from Cat Marshall on Vimeo.

Boas pedaladas!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Há uma bicicleta entre nós!


Quando eu tinha uns 20 anos eu trabalhava numa videolocadora aos finais de semana para complementar a renda e, lá havia outro rapaz que trabalhava conosco que ia até a loja pedalando.

Até ai tuuuuuuuudo bem.

Até que um dia nós estávamos conversando - eu, ele e o gerente da loja -, sobre bicicletas. E como eu não entendia nada do assunto, fiquei apenas prestando atenção à conversa, e foi aí que ouvi o rapaz dizer:

“Ontem a minha namorada me pediu um ultimato: ou ela ou a bike, e é claro que eu escolhi a bike!”

Naquele instante eu achei esse comentário a coisa mais absurda e ridícula que eu já tinha ouvido na minha vida, e claro, fiquei tão P da vida que a discussão sobre o assunto, que até o momento era pacífica, quase saímos na mão... hahahaha. Brincadeira, mas é claro que eu fiquei muito brava com o comentário dele. Onde já se viu trocar uma namorada por uma bicicleta? Ele só pode ser louco mesmo.

 
Alguns dias depois ele foi assaltado e levaram a bike dele. Não sei se isso foi praga minha ou da ex...heheheh. Depois disso, eu nunca havia visto uma pessoa tão arrasada e tão pra baixo por causa de uma bicicleta.

Os anos foram passando, até que 11 anos depois desse dia eu me deparei com uma situação meio esquisita: levei um pé na bunda de um ex-namorado, e acabei ficando com a bicicleta. O.o

E não é que me apaixonei por ela?

Hoje eu entendo o amor que as pessoas sentem por suas magrelas, afinal, elas não te pedem nada em troca, não te exigem nada, estão sempre ali perto de nós, e nos proporcionam uma sensação de liberdade que só quem pedala sabe o que eu estou dizendo.

Eu posso dizer, com a boca escancarada cheia de dentes, que a magrela salvou a minha vida. Ela me tirou de uma depressão profunda, e hoje, eu digo com todas as letras: a bicicleta é meu antidepressivo, porque com ela me sinto sempre uma criança com um brinquedo novo toda vez que volto de um pedal.

 
Acho que é por isso que desde que comecei a pedalar não consegui mais arrumar namorado....hahahahaha...só uns rolos, porque, me faz a mesma pergunta que fizeram para o rapaz da videolocadora para saber a resposta que eu vou te dar, faz? (uia, Capitã Nascimento?)

Acho que você nem precisa se dar a esse trabalho, não é?...hehehehe

Não troco um bom pedal por homem nenhum neste mundo, a não ser que ele pedale também... Não sou boba, né?... uia!

Boas pedaladas!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Ouvindo bike!

Eu estava lendo esse texto do Marcos Menezes no site BioCicleta, e me deparei com uma música muito antiga do Marcos Valle, sobre bicicleta. Eu até dei risadas, pois eu  a ouvia quando era adolescente, e ri mais ainda quando revi o vídeo, pois as roupas do vídeo são muito bregas hoje em dia, e eu cheguei a usá-las nessa mesma época, afinal o vídeo é de 1984, ou seja, eu tinha 11 anos... hahahaha. Como é bom relembrar o passado, não é?

Mas o detalhe mais importante do post de hoje é: repare bem na letra da música, é muito brega...hehehehe

E divirtam-se!


Boas pedaladas!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Por que fazer um bike fit? (parte 2)

Se você leu o post anterior, aproveite para ver os vídeos abaixo para poder entender um pouco melhor como funciona "esse tal de bike fit". Se não leu, leia antes para não ficar "viajando na maionese".



E boas pedaladas!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Por que fazer um bike fit?

por Carlos Menezes*

Se existe um assunto que sempre assombra os pensamentos de qualquer ciclista é: Será que estou pedalando corretamente?

Essa dúvida paira a cabeça de qualquer ciclista desde o momento da compra da bike. Quando você chega a uma loja e pergunta: Qual é o tamanho da minha bike? Vai ouvir uma série de respostas, explicações e justificativas. Se optar por sair de uma loja e entrar em outra com a mesma pergunta, vai ficar ainda mais confuso ao perceber que não existe coerência alguma entre as respostas obtidas. Ou o que é pior, muitas vezes ouvimos respostas prontas que se você perguntar a justificativa de tal regra colocara o interlocutor em apuros. Mitos são criados e repetidos tantas vezes que se tornam verdade.

1) Basta multiplicar a altura do seu cavalo pelo coeficiente XYZ.

Incrível como esse coeficiente nunca é um numero fixo. E pior ainda, se você questionar porque se deve multiplicar por esse numero ninguém sabe responder, ou seja, apenas repetem algo que ouviram alguém dizer. E se por ventura encontrar alguém que tenha explicação de onde foi tirado esse coeficiente, entenda que esse numero nada mais significa que tabularam a altura média de cavalo para determinado tamanho de quadro. Mas seu perfil antropométrico está média? Essa média foi calculada com padrões brasileiros, norte americanos ou europeus. Será que minha distribuição nos comprimentos de pernas, braços, tronco, estão dentro dos padrões estabelecidos?

2) Basta colocar uma mesa mais curta

Mudar o comprimento da mesa influência diretamente a inclinação do tronco ao solo, e o ângulo de abertura do arm pit (formado por pontos anatômicos específicos localizados na articulação do quadril, ombro e cotovelo). Essas mudanças são as principais responsáveis por dores cervicais, lombares, formigamento das mãos e períneo.

3) Basta adiantar ou recuar o selim

A mudança na distancia do recuo do selim também pode apresentar os mesmos sintomas do item anterior e ainda implica na perca significativa da potencia da pedalada. Quando pontos anatômicos especificamente identificados no joelho e pé estão desalinhados, a energia aplicada no pedal é dissipada diminuído o Trabalho sobre o pedal.

4) Se você pedala uma bike Y basta comprar outra bike Y

Duas bikes que apresentam o quadro com o mesmo tamanho Y, significa apenas que possuem o mesmo tamanho de seat tube. E o que é pior, mesmo que encontre duas bikes com mesmo seat tube e mesmo top tube, mesmo assim existem grandes chances delas serem diferentes devido ao Stack e Reach. Com isso é muito comum ouvirmos ciclistas dizem que existem quadros: altos, baixos, longos, curtos, compridos, alongados. Mas isso tudo se deve a percepções que muitas vezes estão mais relacionados ao tamanho de mesa, pedivela, canote, etc; do que com a geometria do quadro propriamente dita.

Fabricantes de bicicletas investem milhões em estudos para chegar ao ponto de desenvolver máquinas extremamente rápidas e confortáveis. Essas mudanças feitas a cada ano leva em consideração particularidades da anatomia humana e comprar uma bike multiplicando por uma formula é pegar todos esses estudos e investimentos e jogá-los no lixo. Ao mesmo tempo que as empresas investem em quadros para atender as particularidades a multiplicação por formulas coloca todas as bikes em um mesmo patamar. Se fosse assim, bastaria existir uma única geometria e cada uma colocar sua marca.

Você então deve estar se perguntando. Como então devo proceder para não errar na compra da bike? Gostaria muito de poder ajudá-lo com uma resposta simples e minimalista, mas o processo não é tão simples assim. Você não tem saída a não ser procurar por um profissional especializado para orientá-lo na compra e regulagem da sua bike. E ai entra outro cuidado, existem muitas pessoas que fazem a leitura de artigos na internet e saem repetindo como se fosse especialista no assunto. A única maneira de comprar e ajustar uma bike e trabalhar com as medidas de stack & reach. É preciso ter um bom conhecimento de Bike Fit e de geometrias de quadros para constituir um bom raciocínio e estabelecer boas correlações.

Investir em um bom Bike Fit é acima de tudo trocar a dúvida pela certeza e isso precisa ser valorizado. Você precisa apenas escolher como quer fazer seus pedais. Da maneira correta ou incorreta.

*Carlos Menezes é graduado e mestre pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e professor universitário. Criador e redator do site BioCicleta, colunista da revista Cultura & Cia, revista Bicicleta e do portal uipi. Ciclista convicto, cicloturista pela Federação Paulista de Ciclismo e atleta de Mountain Bike. Atualmente atua como Fitter do “Estúdio Carlos Menezes de Bike Fit”.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Como pedalar no trânsito?: Colisões (10)


Já falei sobre isso aqui várias vezes, mas acho que não custa nada falar de novo. 

Ciclista, jamais pedale na contramão.

Todo motorista que está trafegando em sua mão sempre espera que os outros veículos também estejam fazendo a mesma coisa, caso contrário, é acidente na certa se o reflexo do motorista não for muito rápido. Pensem, ciclistas, que nas ruas também existem motoristas bêbados, infelizmente, mas existem, e você não precisa ser um exímio conhecedor de bêbados para saber que quem bebe demais, os reflexos se tornam mais lentos.

Uma das coisas que acontecem nessa situação é que o motorista não tem muita noção se você está indo ou vindo se você estiver numa distância muito longe dele, do motorista.

Outra é que se houver um impacto, o resultado desse impacto entre ciclista e motorista será somada, ou seja, se você estiver a 10km/h e o carro a 90km/h, o resultado do impacto será de 100km/h. Consegue imaginar o que poderia acontecer com você? Agora imagine, também, se esse veículo for de grande porte?

Outro lembrete é que uma bike pesa em média 15kg e um carro varia de 500kg a 1 tonelada. Se você não morrer no impacto, provavelmente, terá sequelas para o resto de sua vida.

Agora reparem bem na imagem abaixo:

Nenhum motorista espera que venha um ciclista quando ele for fazer uma conversão à esquerda ou à direita, e aí a história é a mesma que eu acabei de escrever neste post.

Eu já vi essa cena várias vezes, e ainda bem que estavam em velocidades baixas e com reflexos bem rápidos de ambas as partes, mas aposto que aquelas cenas que eu não presenciei o pior, aconteceu o pior.

Não pedale na contramão, se for mesmo muito necessário, utilize a calçada, mas nesse momento preste muita atenção nos pedestres, ou desça da bike e empurre-a. Caso contrário, procure outra rota para chegar ao destino desejado.

Contrário do que muitos pensam, pedalar na contramão não ajuda você a ter uma visão melhor, pense que quem está dirigindo é que não tem um visão melhor de você. E o CBT diz que a bicicleta é um veículo movido a propulsão humana, portanto, deve obedecer as leis de trânsito: trafegar na mão correta.

Não coloque sua vida em risco, e menos ainda, não coloque a vida dos outros em risco.

Pedale certo, pedale na mesma mão que os carros, motos, ônibus etc.
Boas pedaladas!

domingo, 13 de novembro de 2011

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Você já assinou essa petição hoje?(2)

Antes, eu gostaria de dizer que eu não visitei a nova ciclofaixa de Moema, e já escrevi aqui que ela tem várias coisas para arrumar, mas não sou contra a ciclofaixa, sou apenas contra a maneira em que ela foi feita: nas coxas.

E por causa disso, tem gente que está fazendo abaixo-assinado para tirar a ciclofaixa do bairro, afinal existem pessoas como essa louca do vídeo abaixo, que falam merda (merda mesmo, porque quem disse que só pobre tem bicicleta?) e depois acham que são as melhores pessoas do mundo só porque tem um pouco mais de dinheiro que os outros. Como se dinheiro fosse sinal de educação, sabedoria e conhecimento.

Vejam o vídeo, e depois assinem o abaixo-assinado à favor da ciclofaixa. Se esse projeto der certo, vamos ter outras ciclofaixas pela cidade de São Paulo, e estamos precisando muito dessas ciclofaixas para que possamos pedalar em segurança.


Agora faça sua parte e assine à favor da ciclofaixa aqui.

Boas pedaladas!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Como pedalar no trânsito?: Colisões (9)


Olhando na imagem acima você percebe que o ciclista simplesmente está desviando dos carros que estão estacionados. Esse tipo de situação é muito perigosa, porque além de colocar a sua própria vida em risco, o ciclista ainda atrapalha os motoristas e motociclistas, que por ventura, podem estar bem atrás de você.

O que é recomendado é andar em linha reta próximo aos carros estacionados (mas não tão próximos assim) e manter a atenção redobrada caso algum desses carros estacionados abrir a porta, e você acabar se colidindo e causando um dano ainda maior, tanto para você ciclista, quanto para o dono do carro estacionado.

Não recomendo pedalar pela calçada. Lembre-se que a calçada foi feita para pedestres, e ali só se for empurrando a bike, caso contrário, procure uma outra alternativa para continuar pedalando e chegar ao seu destino.

Outra opção, e a mais correta, é sinalizar com as mãos que você irá se desviar de algum carro ou de algum buraco na rua, assim o motorista que está vindo atrás de você pode se preparar antes que possa se chocar em você. Isso também vale, claro, se você estiver pedalando com outros ciclistas. Sempre sinalize com as mãos, e se possível, grite para avisar que há buraco no meio do caminho.

E claro, sempre verifique se vem algum veículo atrás de você antes de fazer qualquer desvio, e mantenha sempre em linha reta. Já pensou se todos os veículos ficassem fazendo esse zigue-zague no trânsito? Pense nisso!

Boas pedaladas!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Se não sabe fazer, por que faz?

Eu não dirijo, tenho carta, mas continuo fazendo questão de não saber dirigir, e nem por isso eu não sei o mínimo sobre leis de trânsito, e essa ciclofaixa permanente em Moema é um belo exemplo de quem não sabe nada e ainda se baseia em países com uma cultura compleamente diferente da nossa.

Por que fizeram-na à esquerda da rua? Todo mundo sabe que os carros devem ultrapassar à esquerda, e com a ciclofaixa bem ali, todos os carros vão circular numa velocidade muito mais baixa, pois devem ter a atenção redobrada tanto com os ciclistas, quanto com os pedestres, e mais ainda, com os carros que ficam estacionados ao lado da ciclofaixa, deixando menos espaço ainda para os carros que estão circulando. É trânsito na certa, é gente mal humorada e abaixo-assinado rolando por aí.

Por que escolheram Moema? O bairro é super-movimentado, vai ficar insuportável.

E pior: a ciclofaixa foi tão feita nas coxas que até para pintá-la a prefeitura não tirou uma caçamba que estava no meio do caminho. Fora os buracos, a inclinação da rua... um horror.

Bom, eu nem estive lá, mas vi tudo isso pela TV, e sinceramente, eu só tenho que lamentar, porque a CET nesse ponto errou feio!

Existem tantas pessoas que entendem sobre esse tema no país, por que não conversaram com elas? Por que foram se basear no que acontece em outros países?

Para não dizer coisa pior, eu digo: é lastimável!

Clique aqui para ver mais fotos da ciclofaixa.

Boas pedaladas!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Não foi acidente!

Galera, hoje no Bom dia SP, mais uma vez foi falado sobre os acidentes de trânsito, e existe uma campanha na internet para que isso mude, mas para isso, precisamos de 1.300.000 de assinaturas. Será que você pode ajudar? Afinal, estamos ou não estamos no mesmo barco? Será que você quer perder um amigo ou um parente devido a essas pessoas que dirigem sem a menor preocupação com a vida alheia?




Assine aqui e boas pedaladas!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Você conhece o Spokelite?

Eu sempre tenho escrito aqui sobre a segurança de um ciclista quando pedala nas ruas, e mais ainda quando se pedala durante à noite.

Dias atrás eu falei sobre esse assunto, e o mais importante é você se manter visível para os motoristas e até para outros ciclistas, e esse equipamente é uma ideia brilhante.

É um pequeno dispositivo que você coloca no pneu de sua bike e conforme você vai pedalando ele vai mudando de cor e ilumina a roda toda. Você pode colocar num pneu só ou nos dois, mas para isso, terá que adquirir dois deles, ou mais.

Mas eu sou sortuda! Minha irmã, que mora nos USA, chegou hoje e me deu um desses de presente! Uia!

Veja as fotos abaixo:

E detalhe, é feito de plástico, portanto é leve!


Boas pedaladas!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Dicas para quem quer ensinar alguém a pedalar.


Dicas para quem quer ensinar alguém a pedalar.

Tenho praticamente certeza que você conhece alguém ou tem alguém na família que não sabe pedalar, e essa pessoa se sente frustrado(a), e você mais ainda por não saber como ajudar.

Por isso, abaixo eu dou umas dicas simples de como ensinar seu(sua) amigo(a) a pedalar.

1) Escolha um lugar tranqüilo, sem muitas pessoas por perto.
Dê preferência por algum parque, mas jamais vá em horários os quais há várias pessoas caminhando, correndo, pedalando, jogando bola, etc. Desta forma, ele ou ela se sentirá menos seguro ainda para dar as primeiras pedaladas. Se possível vá durante a semana, ou acorde bem cedo e vá aos finais de semana a algum parque. Não ensine na rua, e nem na ciclofaixa. Deixa a ciclofaixa para quando a pessoa já souber a pedalar, exatamente pelos mesmos motivos de um parque lotado de gente: a ciclofaixa, mais ou menos depois das 8 horas da manhã, fica intrafegável.

2) Se a pessoa quiser comprar uma bike, vá com ele(a) à uma loja para orientá-lo(a) para uma melhor compra.
Uma pessoa que não sabe pedalar, provavelmente, também não sabe escolher uma bicicleta para dar as primeiras pedaladas. E orientá-lo(a) nesse momento é o melhor caminho.

3) Antes de iniciar a aula prática, dê uma aula teórica.
Ensine tudo sobre a bike: freios, câmbios traseiros e dianteiros, marchas e como trocá-las, nome das peças da bike etc.
Pode até parecer bobagem, mas essas informações são muito importantes para um iniciante. Desta forma ele conhece melhor como toda a parafernália de uma bicicleta funciona.

4) Iniciando a aula prática.
O melhor nessa ocasião é manter o selim baixo, para que o(a) iniciante se sinta seguro(a) e poder colocar os pés no chão ao frear.
Peça para o(a) aluno(a) não se preocupar tanto com as trocas de marchas, o mais importante, neste momento, é se manter equilibrado numa magrela.
Explique que para frear, o melhor é usar o freio traseiro, que fica do lado direito do guidão da bike.
Pergunte a ele(a) com qual perna gostaria de dar o primeiro impulso. Eu acho isso importante, porque cada um fará do jeito que achar melhor, e não copiar o que eu faço.
Explique como fazer o primeiro impulso e coloque-o(a) em cima da bicicleta.
Neste momento, é muito importante que você fique ao lado do(a) aluno(a) o tempo todo, segurando no selim, na parte de trás. Desta forma você manterá o equilíbrio da bike e ele(a) se sentirá mais seguro.
O único inconveniente é ter preparo físico para correr ao lado da bike enquanto ele(a) pedala. Aja fôlego!
Nada de usar rodinhas! Ao tirar as rodinhas, ele(a) poderá voltar a estaca zero e ficar com medo de pedalar sem elas.

5) Ensinando outras manobras.
Quando ele(a) já estiver pedalando sem precisar de você segurando o selim da bike, inicie aos poucos o ensino de outras manobras, tais como, fazer curvas, pegar descida, pegar uma subida, trocar as marchas, e por aí vai.

O mais importante é não forçar o(a) aluno(a). Deixe que ele(a) se sinta à vontade para fazer o que terá que ser feito.

Mas detalhe: quando for soltar o selim para ver se ele(a) já consegue se equilibrar na bike, não avise, senão ele(a) vai se assustar e poderá levar um tombo, apenas se mantenha correndo ao lado da bike para que ele(a) sinta que está tudo bem. E quando ele(a) parar, avise-o(a) que ele(a) conseguiu!

Para quem vai ensinar: tenha muita paciência e não se irrite nunca. Lembre-se que você também já passou por isso, e o resultado será surpreendente!

Como tudo na vida leva tempo para aprender alguma coisa, ensinar e aprender a pedalar também vai levar tempo. Tudo é uma questão de dedicação e vontade.

Boas pedaladas!